O deputado Gustavo Gayer se manifestou em apoio ao ministro Luiz Fux, que divergiu do relator Alexandre de Moraes no julgamento de Débora, uma cabeleireira condenada por pichar uma estátua em Brasília durante os protestos de 8 de janeiro.
Enquanto Moraes votou por manter a pena de 17 anos de prisão, Fux defendeu a revisão da sentença, considerando-a desproporcional ao ato praticado pela ré — que em nenhum momento foi acusada de violência, depredação ou associação com atos mais graves.
Gayer destacou que, ao discordar da maioria do STF, Fux demonstrou coragem e compromisso com o equilíbrio jurídico. O deputado lembrou que Débora não teve direito a ampla defesa adequada e está sendo usada como bode expiatório político para dar exemplo, num julgamento claramente parcial.
O Blog Corretista deixa claro que é contra qualquer forma de vandalismo e violência. Quem quebrou patrimônio público ou agrediu alguém deve sim ser responsabilizado — desde que existam provas concretas, como filmagens, que individualizem a conduta de cada acusado.
No entanto, é inaceitável que alguém seja condenado a uma pena absurda por ter passado batom em uma estátua, ato que foi revertido com água e sabão, sem causar qualquer dano permanente. É desumano tratar essa sujeira simbólica como se fosse terrorismo.
Além disso, muitos outros brasileiros, incluindo idosos, continuam presos apenas por estarem presentes em Brasília naquele dia — sem jamais terem invadido qualquer prédio público, muito menos praticado violência.
O caso reacende o debate sobre os limites entre justiça e perseguição, principalmente quando se trata de cidadãos comuns envolvidos em atos de protesto.
O Blog Corretista acompanha com atenção esse julgamento, e defende que o sistema judiciário deve prezar pela proporcionalidade das penas, sobretudo quando se trata de réus primários, sem histórico de violência.
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