Durante sete anos, o assassinato brutal de Marielle Franco foi tratado como um símbolo da luta da esquerda — não apenas por justiça, mas por poder. O grito “quem mandou matar Marielle?” ecoou por todo o Brasil, não como uma dúvida sincera, mas como uma arma política, usada sistematicamente para atingir adversários, especialmente os ligados à direita. Manifestações, discursos inflamados no Congresso, campanhas internacionais: tudo orbitando a figura de Marielle, transformada em mártir de uma narrativa cuidadosamente construída. A direita — em especial a família Bolsonaro — foi sugerida como responsável direta ou indireta pelo crime, sem provas, mas com ampla repercussão. E agora, com a delação de Ronnie Lessa apontando Domingos Brazão — conselheiro do TCE e aliado histórico do grupo político de Lula e Dilma — como mandante do crime, o que vemos? Silêncio. Nenhuma palavra de indignação de Lula, de Gleisi Hoffmann, de Guilherme Boulos, ou mesmo da ministra Anielle Franco, irmã de Marielle. Nenhum protesto, nenhum “quem soltou o assassino?”. Alexandre de Moraes autorizou prisão domiciliar para o mandante delatado. Onde estão os que clamavam por justiça? A seletividade da indignação salta aos olhos. Enquanto isso, militantes e políticos seguem exigindo penas duras para cidadãos comuns, inclusive
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